Santa Inês, Virgem e Mártir
21 de janeiro 304
“...combate o bom combate da fé, conquista vida eterna para a qual foste chamado e da qual fizeste solene profissão diante de muitas testemunhas” (1 Tm, 6, 12).
Inês nasceu em Roma, descendente de nobres cristãos. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-se a Deus.
Jovem, de beleza encantadora, Inês era cortejada e disputada pelos melhores pretendentes de Roma. Recusou até mesmo o pedido de casamento feito pelo filho do prefeito da cidade, alegando seu compromisso como esposa de Jesus Cristo.
O magistrado imperial procurou persuadi-la a negar Cristo. Inês não cedeu em sua fé, o que fez aumentar a ira do magistrado, que, ameaçando-a de morte, mostrou-lhe os instrumentos de tortura.
Nem mesmo tais ameaças intimidaram Inês, e ela com coragem e determinação declarou: “Jesus Cristo vela sobre a vida e a pureza de sua esposa e não permitirá que lha roubem. Ele é o meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue, nunca, porém, conseguiras profanar o meu corpo, que é consagrado a Cristo”.
Foi arrastada brutalmente ao lugar onde se achavam as imagens dos deuses e intimada a queimar incenso. A jovem Inês levanta os olhos aos céus e faz o sinal da cruz.
No auge de seu furor, o magistrado encaminha Inês a uma casa de prostituição. Ninguém ousou tocar em nossa jovem, pois todos que dela se aproximavam saíam extasiados com seu olhar divinal.
Sem saber o que fazer e já humilhado por suas derrotas, o magistrado ordena que Inês seja decapitada. Nossa jovem encheu-se de júbilo. Ajoelhada e com a cabeça inclinada em adoração ao Senhor, é golpeada de morte e todos os presentes soluçam de dor.
Santa Inês completou o martírio em 21 de janeiro de 304, tendo apenas a idade de 13 anos.
Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é hagne, isto é, pura; em latim, agna, significa “cordeirinho”. Dois dias depois de sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo a seu lado um cordeirinho. No dia de sua festa, 21 de janeiro, todos os anos, os cônegos de São João do Latrão, que servem na Basílica de Santa Inês, fora dos muros, oferecem ao Papa dois cordeiros, para que depois de benzidos, sejam tosquiados e com a lã sejam confeccionados os pálios dos arcebispos.
A castidade deve ser sempre encarada como uma opção de vida; a opção por um amor maior e mais abrangente, um amor sem limites e sem fronteiras!
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